sexta-feira, 15 de julho de 2011

 BEM MAL


Então disse o SENHOR Deus: “Agora o homem se tornou como um de nós, conhecendo o bem e o mal. Não se deve, pois, permitir que ele tome também do fruto da árvore da vida e o coma, e viva para sempre”. (Genesis 3:22)

Sabemos bem demais qual é o fruto da árvore do Conhecimento do Bem e do Mal: A escravidão do homem pelo homem, as guerras, a fome, a miséria, o dinheiro e suas consequências. Estas são algumas das consequências do facto de Adão e Eva terem desobedecido a Deus e comido do fruto dessa árvore. Mas... e antes ? Como era? Não tinham eles o conhecimento do bem e do mal? Como tomavam as suas decisões? Baseados em que critério? Deus diz: Agora o homem se tornou como um de nós, conhecendo o bem e o mal... é claro que Deus está a dizer que antes eles não conheciam nem o bem nem o mal. Antes eles não precisavam de saber, porque até à tentação do diabo, tudo para eles estava contido em Deus, tanto o certo como o errado: E o SENHOR Deus ordenou ao homem: “Coma livremente de qualquer árvore do jardim, mas não coma da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, certamente você morrerá” (Genesis 2:16,17). Não tinham tido a necessidade de pensarem por eles próprios porque Deus lhes dava tudo o que precisavam. Até a liberdade de tomarem decisões, ainda que eles não sentissem necessidade disso. As consequências dessa desobediência já as conhecemos e as vivemos nos nossos dia-a-dias, somos informados delas nos telejornais, na internet onde haja um noticiário. E sabemos que a tendência é para agravar, porque o ser humano cada vez menos quer conhecer Deus e obedecer-Lhe então nem se fala. Por isso Deus decretou que lhes fosse vedado o acesso à árvore da vida e o mal não se multiplicasse eternamente. Deus sabia que a partir daquele momento toda a humanidade não teria a necessidade de procurar o bem e o mal Nele porque já teriam eles próprios as suas convicções de bem e de mal, de certo e errado. Toda a Bíblia ensina-nos o que é o bem e o mal, o certo e o errado segundo a opinião de Deus. E Jesus traçou o caminho de volta a essa condição inicial. Por isso Ele foi o único em quem Deus pôde encontrar a obediência absoluta à Sua Autoridade, porque uma não subsiste sem a outra, para retirar o pecado do mundo: No dia seguinte João (Baptista) viu Jesus aproximando-se e disse: “Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! (João 1:29). Assim Jesus ensina-nos que devemos obedecer em primeiro lugar a Deus e também ensina-nos a perceber que em questões espirituais, os nossos raciocínios não irão servir para nada. Se Jesus raciocinasse só com a lógica humana não teria provavelmente ido para a cruz sabendo o que o esperava lá. Teria desistido talvez nos momentos em que suou sangue, no jardim do Getsêmani. Eu não conheço nenhum cristão a quem isso tenha acontecido: Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. (2ªCoríntios 4:16,17). Esse é o caminho: aprender o certo e errado segundo o que Deus nos diz na Sua Palavra que é a Bíblia e a "desaprender" o certo e errado segundo os nossos padrões humanos. Sabedoria de Deus versus sabedoria dos homens: A intenção dessa graça era que agora, mediante a igreja, a multiforme sabedoria de Deus se tornasse conhecida dos poderes e autoridades nas regiões celestiais, e acordo com o seu eterno plano que ele realizou em Cristo Jesus, nosso Senhor, por intermédio de quem temos livre acesso a Deus em confiança, pela fé nele. (Efésios 3:11,12)



A SÍNDROME DE POUCA ALTURA CRISTÃ

 Já afirmei algumas vezes neste blogue que, o que está dentro das pessoas em tempos passados é o mesmo que está hoje dentro de nós. A mesma resistência à Palavra de Deus, os mesmos argumentos, os mesmos sofismas, as mesmas fortalezas a resistirem ao convencimento do pecado e ensino do Espírito Santo. Mesmo para quem se diz de Deus. A mesma resistência à autoridade delegada a homens e mulheres, dada por Deus, com frases do tipo: Eu também tenho o Espírito Santo; eu também sou ungido (a): quem é você para me dizer o que é certo ou errado na minha vida? Eu também tenho dons e o nome de Jesus também me dá poder a mim; Quem o nomeou? Que igreja? E por aí adiante. Não pense que não tem todo o direito de fazer este tipo de afirmações porque tem. Deus deu-lhe liberdade para você escolher entre obedecer a Ele ou obedecer ao diabo (Romanos 6:16). A verdade é que não existe uma terceira opção, assim, mais neutra ou com um pézinho lá e um pézinho cá para contrabalançar. As pessoas de Corínto a quem o apóstolo Paulo escreveu cartas, tinham as mesmas fortalezas e resistências. Também tinham dons espirituais e “muita carne para moer”. Como nós hoje em dia igualmente. Assim que descobriram o poder de Deus convenceram-se que também já eram alguém e esqueceram-se de que é Jesus que diz e estipula quem é quem dentro do seu corpo que é a igreja: “...pois é Deus quem efectua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dele. (Filipenses 2:13). E essa igreja tem de estar em submissão e obediência para que satanás não lhe possa tocar. Vamos ler com calma o que Paulo escreveu na 2ªcarta aos Coríntios capítulo 10: 1 a 11 e verificaremos que ele se debatia com resistências à sua autoridade: Eu, Paulo, pela mansidão e pela bondade de Cristo, apelo para vocês; eu, que sou “humilde” quando estou face a face com vocês, mas “audaz” quando ausente! Aqui percebemos que Paulo sabia que alguns dessa igreja o desprezavam, desdenhavam da sua autoridade e nos seus corações já tinham levantado “muros resistentes à sua pessoa”. Rogo-lhes que, quando estiver presente, não me obriguem a agir com audácia, tal como penso que ousarei fazer, para com alguns que acham que procedemos segundo os padrões humanos. Paulo não está a ameaçá-los como aparentemente se poderá pensar, mas unicamente a adverti-los do perigo em que estão, quando afirmam que o pastor ou o líder, está a pregar e a agir na carne. Pois, embora vivamos como homens, não lutamos segundo os padrões humanos. As armas com as quais lutamos não são humanas; ao contrário, são poderosas em Deus para destruir fortalezas. Paulo está a dizer que é Deus quem justifica as suas acções e lhe dá a unção para as realizar. Destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo. E estaremos prontos para punir todo ato de desobediência, uma vez estando completa a obediência de vocês. Parece-me que Paulo estaria a dizer-lhes que eles teriam chances de se arrependerem das suas atitudes, por não estarem ainda espiritualmente maduros. Vocês observam apenas a aparência das coisas. Eles pensavam que por terem dons espirituais, e o nome de Jesus já poderiam descartar o ensino e a autoridade de Paulo sobre eles. Eles queriam fazer as coisas de Deus à maneira deles. Acontece muito nessas ocasiões retirar-se versículos bíblicos do seu contexto, convicções enganosas a sobreporem-se à Palavra de Deus e doutrinas falsas surgirem dessas convicções. Se alguém está convencido de que pertence a Cristo, deveria considerar novamente consigo mesmo que, assim como ele, nós também pertencemos a Cristo. Muitas vezes um homem ou mulher de Deus ouve dizer: ”Não, isso não pode vir de Deus; Deus não é assim; Deus não faria isso; isso é a sua interpretação”, quando na verdade dizem isso por pura ignorância altiva do que está escrito na Palavra de Deus.
Pois mesmo que eu tenha me orgulhado um pouco mais da autoridade que o Senhor nos deu, não me envergonho disso, pois essa autoridade é para edificá-los, e não para destruí-los. Esta é uma grande resistência que o homem (mulher) de Deus enfrenta quando fala o que está verdadeiramente escrito na Palavra e admoesta alguém para se consertar com Deus desviando-se do seu pecado. Acabam sempre por se sentirem ofendidos e não são poucas as vezes que afirmam que estão a ser amaldiçoados. Não quero que pareça que estou tentando amedrontá-los com as minhas cartas. Pois alguns dizem: “As cartas dele são duras e fortes, mas ele pessoalmente não impressiona, e a sua palavra é desprezível”. Saibam tais pessoas que aquilo que somos em cartas, quando estamos ausentes, seremos em atos, quando estivermos presentes. Todo o homem ou mulher de Deus tem de prestar contas primeiramente a Deus, sobre a missão e as almas que Deus lhe confiou. Essa responsabilidade é suficiente para se tomarem atitudes mais firmes ou duras, com quem pensa que “Deus é amor e vai entender os meus pecados”. Paulo está a dizer exactamente o contrário. Aqui está implícito uma passagem que Paulo dirá á igreja da Galácia:Tornei-me inimigo de vocês por lhes dizer a verdade?” (Gálatas 4:16). Se for necessário e se as resistências orgulhosas prevalecerem, ele agirá com o poder e a ousadia dadas por Deus necessárias para, destruir tudo o que se oponha à sã doutrina.
COMO VENCER NA FÉ


Há exemplos na Bíblia de pessoas que travaram o bom combate da fé e venceram. Foram pessoas que como nós tiveram dificuldades com o mundo que as rodeava, com as tentações de satanás, com os seus desejos, vontades e sentimentos... e venceram! Passaram por grandes adversidades e ainda assim depositaram a sua fé em Jesus Cristo. E isso ficou escrito para que nós contra toda a esperança, em esperança coloquemos a nossa fé também em Jesus Cristo, o autor e consumador da nossa fé. O episódio de Actos dos Apóstolos no capítulo 27 de 13 a 26, mostra-nos as palavras de Paulo diante da forte possibilidade de naufragarem durante a tempestade: Começando a soprar suavemente o vento sul, eles pensaram que haviam obtido o que desejavam; por isso levantaram âncoras e foram navegando ao longo da costa de Creta. Pouco tempo depois, desencadeou-se da ilha um vento muito forte, chamado Nordeste. O navio foi arrastado pela tempestade, sem poder resistir ao vento; assim, cessamos as manobras e ficamos à deriva. Passando ao sul de uma pequena ilha chamada Clauda, foi com dificuldade que conseguimos recolher o barco salva-vidas. Levantando-o, lançaram mão de todos os meios para reforçar o navio com cordas; e temendo que ele encalhasse nos bancos de areia de Sirte, baixaram as velas e deixaram o navio à deriva. No dia seguinte, sendo violentamente castigados pela tempestade, começaram a lançar fora a carga. No terceiro dia, lançaram fora, com as próprias mãos, a armação do navio. Não aparecendo nem sol nem estrelas por muitos dias, e continuando a abater-se sobre nós grande tempestade, finalmente perdemos toda a esperança de salvamento. Visto que os homens tinham passado muito tempo sem comer, Paulo levantou-se diante deles e disse: “Os senhores deviam ter aceitado o meu conselho de não partir de Creta, pois assim teriam evitado este dano e prejuízo. Mas agora recomendo-lhes que tenham coragem, pois nenhum de vocês perderá a vida; apenas o navio será destruído. Pois ontem à noite apareceu-me um anjo do Deus a quem pertenço e a quem adoro, dizendo-me: Paulo, não tenha medo. É preciso que você compareça perante César; Deus, por sua graça, deu-lhe a vida de todos os que estão navegando com você’. Assim, tenham ânimo, senhores! Creio em Deus que acontecerá do modo como me foi dito. Devemos ser arrastados para alguma ilha”.
Aqui está o segredo de vencer na fé nestas palavras: Paulo  declarou pertencer a Deus: apareceu-me um anjo do Deus a quem pertenço”; declarou servir a Deus: “e a quem adoro”; e afirmou a sua confiança na promessa de Deus: "Creio em Deus que acontecerá do modo como me foi dito."
Você pertence a Deus? O Senhor Jesus Cristo é o seu Senhor e Salvador? Entregou a sua vida para Ele? Arrependeu-se de coração dos seus pecados e crê que Jesus os perdoou todos quando foi para a cruz do Calvário? Você adora só a Deus e a sua vida é pautada pela Sua Palavra que é a Bíblia? Se a sua fé é em Deus (no que está escrito na Bíblia) então só lhe resta descansar Nele. Repare que Paulo só tinha a promessa de que ía salvar-se daquela tribulação tempestiva mas não sabia como Deus iria fazer. Ele calculou que seriam arrastados para uma ilha mas nunca afirmou que Deus lhe tinha dito que seria isso que Ele iria fazer para os salvar. Daí ser tão necessária, a fé confiante em Deus. Temos a promessa de Deus mas não sabemos como Deus a vai concretizar: “Assim como os céus são mais altos do que a terra, também os meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os seus pensamentos. (Isaías 55:9)
Deus sabe, o quanto eu preciso de ler e reler este episódio para me fortalecer, porque a fé vem por ouvir e ouvir a palavra de Deus. Ler e reler o que está escrito na Bíblia até entrar no meu coração. Neste momento, confio muito de que vou ser arrastada para uma ilha também.