sexta-feira, 15 de julho de 2011

A SÍNDROME DE POUCA ALTURA CRISTÃ

 Já afirmei algumas vezes neste blogue que, o que está dentro das pessoas em tempos passados é o mesmo que está hoje dentro de nós. A mesma resistência à Palavra de Deus, os mesmos argumentos, os mesmos sofismas, as mesmas fortalezas a resistirem ao convencimento do pecado e ensino do Espírito Santo. Mesmo para quem se diz de Deus. A mesma resistência à autoridade delegada a homens e mulheres, dada por Deus, com frases do tipo: Eu também tenho o Espírito Santo; eu também sou ungido (a): quem é você para me dizer o que é certo ou errado na minha vida? Eu também tenho dons e o nome de Jesus também me dá poder a mim; Quem o nomeou? Que igreja? E por aí adiante. Não pense que não tem todo o direito de fazer este tipo de afirmações porque tem. Deus deu-lhe liberdade para você escolher entre obedecer a Ele ou obedecer ao diabo (Romanos 6:16). A verdade é que não existe uma terceira opção, assim, mais neutra ou com um pézinho lá e um pézinho cá para contrabalançar. As pessoas de Corínto a quem o apóstolo Paulo escreveu cartas, tinham as mesmas fortalezas e resistências. Também tinham dons espirituais e “muita carne para moer”. Como nós hoje em dia igualmente. Assim que descobriram o poder de Deus convenceram-se que também já eram alguém e esqueceram-se de que é Jesus que diz e estipula quem é quem dentro do seu corpo que é a igreja: “...pois é Deus quem efectua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dele. (Filipenses 2:13). E essa igreja tem de estar em submissão e obediência para que satanás não lhe possa tocar. Vamos ler com calma o que Paulo escreveu na 2ªcarta aos Coríntios capítulo 10: 1 a 11 e verificaremos que ele se debatia com resistências à sua autoridade: Eu, Paulo, pela mansidão e pela bondade de Cristo, apelo para vocês; eu, que sou “humilde” quando estou face a face com vocês, mas “audaz” quando ausente! Aqui percebemos que Paulo sabia que alguns dessa igreja o desprezavam, desdenhavam da sua autoridade e nos seus corações já tinham levantado “muros resistentes à sua pessoa”. Rogo-lhes que, quando estiver presente, não me obriguem a agir com audácia, tal como penso que ousarei fazer, para com alguns que acham que procedemos segundo os padrões humanos. Paulo não está a ameaçá-los como aparentemente se poderá pensar, mas unicamente a adverti-los do perigo em que estão, quando afirmam que o pastor ou o líder, está a pregar e a agir na carne. Pois, embora vivamos como homens, não lutamos segundo os padrões humanos. As armas com as quais lutamos não são humanas; ao contrário, são poderosas em Deus para destruir fortalezas. Paulo está a dizer que é Deus quem justifica as suas acções e lhe dá a unção para as realizar. Destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo. E estaremos prontos para punir todo ato de desobediência, uma vez estando completa a obediência de vocês. Parece-me que Paulo estaria a dizer-lhes que eles teriam chances de se arrependerem das suas atitudes, por não estarem ainda espiritualmente maduros. Vocês observam apenas a aparência das coisas. Eles pensavam que por terem dons espirituais, e o nome de Jesus já poderiam descartar o ensino e a autoridade de Paulo sobre eles. Eles queriam fazer as coisas de Deus à maneira deles. Acontece muito nessas ocasiões retirar-se versículos bíblicos do seu contexto, convicções enganosas a sobreporem-se à Palavra de Deus e doutrinas falsas surgirem dessas convicções. Se alguém está convencido de que pertence a Cristo, deveria considerar novamente consigo mesmo que, assim como ele, nós também pertencemos a Cristo. Muitas vezes um homem ou mulher de Deus ouve dizer: ”Não, isso não pode vir de Deus; Deus não é assim; Deus não faria isso; isso é a sua interpretação”, quando na verdade dizem isso por pura ignorância altiva do que está escrito na Palavra de Deus.
Pois mesmo que eu tenha me orgulhado um pouco mais da autoridade que o Senhor nos deu, não me envergonho disso, pois essa autoridade é para edificá-los, e não para destruí-los. Esta é uma grande resistência que o homem (mulher) de Deus enfrenta quando fala o que está verdadeiramente escrito na Palavra e admoesta alguém para se consertar com Deus desviando-se do seu pecado. Acabam sempre por se sentirem ofendidos e não são poucas as vezes que afirmam que estão a ser amaldiçoados. Não quero que pareça que estou tentando amedrontá-los com as minhas cartas. Pois alguns dizem: “As cartas dele são duras e fortes, mas ele pessoalmente não impressiona, e a sua palavra é desprezível”. Saibam tais pessoas que aquilo que somos em cartas, quando estamos ausentes, seremos em atos, quando estivermos presentes. Todo o homem ou mulher de Deus tem de prestar contas primeiramente a Deus, sobre a missão e as almas que Deus lhe confiou. Essa responsabilidade é suficiente para se tomarem atitudes mais firmes ou duras, com quem pensa que “Deus é amor e vai entender os meus pecados”. Paulo está a dizer exactamente o contrário. Aqui está implícito uma passagem que Paulo dirá á igreja da Galácia:Tornei-me inimigo de vocês por lhes dizer a verdade?” (Gálatas 4:16). Se for necessário e se as resistências orgulhosas prevalecerem, ele agirá com o poder e a ousadia dadas por Deus necessárias para, destruir tudo o que se oponha à sã doutrina.

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