sábado, 23 de julho de 2011

jornalismo cego

Não posso deixar passar impune a notícia de que um “fundamentalista cristão” foi o responsável pelo atentado à bomba em Oslo, seguido de um tiroteiro contra pessoas indefesas. A minha indignação fica aqui exposta contra a ignorância espiritual dos jornalistas que publicam essas notícias. Um fundamentalista cristão nunca poderia prepertar tal acto que para ele seria totalmente impensável, porque violaria os dois principais mandamentos pelos quais, todo o verdadeiro cristão se rege: Respondeu Jesus: “ ‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento’ . Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’ . Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas”. (Mateus 22:37 a 40). Um cristão fundamentalista está mais preocupado em agradar e obedecer à Lei de Deus que o obriga a afastar-se do pecado e amar o próximo. A busca da santidade está numa rota totalmente oposta à busca de fazer justiça pelas suas próprias mãos. O temor e a vontade de obedecer a Deus é superior a tudo. Quando um jornalista escreve “fundamentalista cristão” num conceito semelhante a “fundamentalismo islâmico”, ou usa o termo extrema-direita para ilustrar um conservadorismo religioso ou qualquer outra ideia que esteja associada na sua mente, está completamente cego em relação às coisas espirituais, inchado de sofismas, totalmente necessitado de ter um encontro verdadeiro com Deus, nosso Senhor Jesus Cristo. E começar a trilhar um caminho em direção à verdade que ele tanto busca. Para se ter discernimento espiritual não basta ter coragem, talento para escrever e a habilidade de estar no “sítio certo”. Precisa de ter coragem para se fundamentar na Verdade de Deus que se encontra unicamente na Bíblia e passar a fazer desse conhecimento a sua regra de vida. Seria muito mais proveitoso para ele e para os seus leitores, porque assim pelo menos saberia do que estava a falar.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Deus permitirá sucesso a Seu servo quando este aprender que o sucesso não o torna mais caro a Deus, nem mais valioso no esquema global das coisas. Não podemos comprovar o favor de Deus com grandes reuniões ou presentando conversos ou com novos missionários enviados ou com a distribuição de Bíblias. Todas estas coisas podem ser realizadas sem o auxílio do Espírito Santo. Uma boa personalidade e um penetrante conhecimento da natureza humana é tudo que qualquer pessoa necessita para ser um sucesso nos círculos religiosos hoje. A nossa grande honra está em sermos precisamente o que Jesus foi e é. Ser aceito pelos que O aceitam, rejeitado pelos que O rejeitam, amado pelos que O amam e odiado por todos os que O odeiam — que maior glória poderia advir a alguém?
                                                                                                                                      A.W.Tozer

segunda-feira, 18 de julho de 2011

EU O RESGATEI


Quem é que já parou para pensar nestes quatro versículos de Hebreus 5?: Durante os seus dias de vida na terra, Jesus ofereceu orações e súplicas, em alta voz e com lágrimas, àquele que o podia salvar da morte, sendo ouvido por causa da sua reverente submissão. Embora sendo Filho, ele aprendeu a obedecer por meio daquilo que sofreu; e, uma vez aperfeiçoado, tornou-se a fonte da salvação eterna para todos os que lhe obedecem, sendo designado por Deus sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque. Jesus que é o próprio Deus mas que se fez homem e veio habitar entre nós; Jesus que é o Caminho, a Verdade e a Vida (eterna); Jesus que é o Cordeiro de Deus que veio tirar o pecado do mundo, ofereceu com lágrimas orações e súplicas a Deus Pai, para ser salvo da morte e levar a cabo com sucesso a Sua missão redentora da humanidade. Pensamos tanto que Jesus por ser Deus passou por tudo nesta terra com “uma perna às costas”, mas estes versículos mostram-nos que não é verdade. A tribulação existe, a provação existe e a negação do ego existe, está na Bíblia e Jesus também deu o exemplo nisso. Quem pensar que pelo facto de agora afirmar “sou de Jesus”, está isento de passar por aflições, adversidades e provações está a enganar-se a si próprio. Jesus é muito claro ao afirmar que o caminho é estreito: Digo-lhes verdadeiramente que, se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, continuará ele só. Mas se morrer, dará muito fruto. Aquele que ama a sua vida, a perderá; ao passo que aquele que odeia a sua vida neste mundo, a conservará para a vida eterna. (João 12:24,25). C.S.Lewis escreveu assim: "Fácil? Não! Significa desaprender toda a presunção e a obediência à vontade própria. Significa matar uma parte de si mesmo e submeter-se a uma espécie de morte". O mais desconcertante é que a Palavra de Deus revela-nos que devemos exultar na tribulação e na provação. Exultar é ter uma grande alegria: Nisso vocês exultam, ainda que agora, por um pouco de tempo, devam ser entristecidos por todo tipo de provação. (1Pedro 1:6); Não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança. E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu. (Romanos 5: 3 a 5). Mas quem consegue ter e manifestar uma grande alegria quando está com um grande problema, quando por vezes uma dor de cabeça é suficiente para nos tirar o sorriso dos lábios?! Parece-me que Deus está a dizer assim: “Filhos, tenham alegria na fé e na esperança de que eu estarei sempre ao vosso lado, ponham os olhos em mim”. Um dos grandes exemplos que encontrei na Bíblia de regozijo na mais severa tribulação, é esta passagem de Jó 16: 19 a 21: Saibam que agora mesmo a minha testemunha está nos céus; nas alturas está o meu advogado. O meu intercessor é meu amigo, quando diante de Deus correm lágrimas dos meus olhos; ele defende a causa do homem perante Deus, como quem defende a causa de um amigo. É impressionante a fé e o regozijo exultante de Jó depois de ter perdido a família, os seus bens e a sua saúde. Quanta confiança em Deus! Sobretudo, quanto temor! Mas leiam agora, esta grande palavra de encorajamento que Deus nos dá na Bíblia, encontra-se em Isaías 43:1 a 3:

Mas agora assim diz o Senhor, aquele que o formou, ó Israel:
 Não tema, pois Eu o resgatei;
Eu o chamei pelo nome;
você é meu.
Quando você atravessar as águas,
Eu estarei com você;
quando você atravessar os rios,
eles não o encobrirão.
Quando você andar através do fogo,
não se queimará;
as chamas não o deixarão em brasas. 
Pois Eu sou o Senhor o seu Deus o Santo de Israel, o seu Salvador.

domingo, 17 de julho de 2011


Quantas passagens na Bíblia sabemos que existem que nos mostram a importância que tem para Deus, as intenções do nosso coração? É o coração que Deus vê e quer mudar em nós: “Nunca mais amaldiçoarei a terra por causa do homem, pois o seu coração é inteiramente inclinado para o mal desde a infância (Genesis 8:21). É o nosso espírito que nasce de novo, não a nossa carne. É de lá que sai a pregação do evangelho para a mente. É lá também que: O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus (Romanos 8:16), quando entregamos as nossas vidas a Jesus Cristo nosso Salvador. As intenções dos nossos pensamentos e atitudes é que são importantes para Deus. As palavras que saiem das nossas bocas são importantes também, porque elas ilustram as intenções dos nossos corações. Assim, estamos a falar o que as palavras querem dizer verdadeiramente ou simplesmente a “mastigar” frases de efeito como quem coloca uma vírgula num texto ou um ponto de exclamação? Vou dar alguns exemplos: Glória a Deus! Quantas vezes fazemos este comentário por dia sem que ele tenha verdadeiramente o significado que deveria sempre ter? Glória a Deus é usado também para dizer “ok”, “concordo”. É usado muitas vezes em substituição do Amém ou como um final de conversa. É usado até para controlar os impulsos das nossas carnes, assim como um travão nos lábios quando percebemos que podemos dizer algo que não nos convém dizer. É usado de tantas maneiras carnais, como afirmação das nossas opiniões soberbas, que nem damos conta disso. Mas é um uso errado! Outro exemplo comum é a frase: Estou na Paz! Este é um óptimo exemplo de afirmação, para dizer que simplesmente ficámos convencidos de ter feito o certo, de tal maneira que esse sossego mental, terá de ter a concordância de Deus. Descanso no Senhor! É outra forma de dizer a Deus: Pronto Deus, já fiz a minha parte faz agora tu a tua. Estou a falar de algo que acontece nos nossos corações e que nos cega. A soberba, o orgulho e a altivez cega-nos. Nós somos assim e a ideia é cada vez mais, renovarmos os nossos pensamentos, atitudes e intenções do coração. Mesmo com as nossas palavras! Jesus diz assim: Pois por suas palavras vocês serão absolvidos, e por suas palavras serão condenados”. (Mateus 12:37). Continuando com as frases de efeito... há uma à qual é atribuída a qualidade de particularmente espiritual: Senti no coração! Cuja tradução queremos que seja, “o Espírito Santo falou-me ao coração” ou também “Isto que eu senti vem de Deus”. Ora, Deus diz que o nosso coração é enganoso e Ele melhor do que ninguém sabe do que está a falar. E Jesus uma vez também disse que não confiava nos homens, pois ele bem sabia o que havia no homem. (João 2:24,25). Já muitas vezes passei por esses “sentires” até esbarrar com esta passagem de Actos dos Apóstolos 19:21: Depois dessas coisas, Paulo decidiu no espírito ir a Jerusalém, passando pela Macedônia e pela Acaia. Ele dizia: “Depois de haver estado ali, é necessário também que eu vá visitar Roma”. Foi um verdadeiro “soco santo” nos meus sentires espirituais, quando li que Paulo “decidiu no espírito”. Foi uma “decisão no espírito não um “sentir no espírito”. Ele decidiu baseado naquilo que ele creu e não naquilo que ele sentiu. Isto foi uma descoberta muito importante para mim. Tento a cada dia tomar as minhas decisões baseada naquilo que eu creio como certo e que esteja de acordo com a doutrina bíblica, mas não é fácil porque os “sentires do coração” falam por vezes mais alto. Eles enganam-me e muitas vezes deixam-me em dúvida. Tenho de ser mais cautelosa e atenta àquilo que o Espírito Santo fala ao meu coração e me revela na Bíblia. Ele fará isso para aperfeiçoar o meu carácter e as intenções do meu coração que se repercutem nas minhas atitudes diárias, sejam em palavras, sejam em acções. O SENHOR não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o SENHOR vê o coração”. (1Samuel 16:7b). É por isso que as intenções do coração passaram também a ser pecado: Mas eu lhes digo: Qualquer que olhar para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração. (Mateus 5:28); Quem afirma estar na luz mas odeia seu irmão, continua nas trevas.” (1João 2:9). Como a nossa principal preocupação como cristãos, deveria ser sempre pôr Deus em primeiro lugar e em destaque no altar dos nossos corações, deveríamos também de ter cuidado, com a forma tantas vezes despreocupada como falamos. Não é errado sentir, não é errado ter paz, não é errado descansar no Senhor e muito menos dar glória a Deus. Errado é usar essas frases de maneira frívola e dizê-las de uma maneira vã. A intenção é nunca ter a intenção no coração de ir além do que elas de facto querem dizer.




















 

 Pai NosSo qUe EsTás no CéU




Jesus pregou muitas vezes esta oração do “Pai Nosso” descrita em Mateus 6:9 a 13, de diferentes maneiras, mas só agora me apercebi disso:



Pai nosso, que estás nos céus!

Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.” (Mateus 7:21)



Santificado seja o teu nome

Agora meu coração está perturbado, e o que direi? Pai, salva-me desta hora? Não; eu vim exatamente para isto, para esta hora. Pai, glorifica o teu nome! (João 12:27,28)



Venha o teu Reino

O tempo é chegado”, dizia ele. “O Reino de Deus está próximo. Arrependam-se e creiam nas boas novas!” (Marcos 1:15)



E lhes disse: “Garanto-lhes que alguns dos que aqui estão de modo nenhum experimentarão a morte, antes de verem o Reino de Deus vindo com poder”. (Marcos 9:1)



Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.

Pai, se queres, afasta de mim este cálice; contudo, não seja feita a minha vontade, mas a tua”. (Lucas 22:42)



Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia

Portanto eu lhes digo: Não se preocupem com sua própria vida, quanto ao que comer ou beber; nem com seu próprio corpo, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante que a comida, e o corpo mais importante que a roupa? Observem as aves do céu: não semeiam nem colhem nem armazenam em celeiros; contudo, o Pai celestial as alimenta. Não têm vocês muito mais valor do que elas? Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar uma hora que seja à sua vida? “Por que vocês se preocupam com roupas? Vejam como crescem os lírios do campo. Eles não trabalham nem tecem. Contudo, eu lhes digo que nem Salomão, em todo o seu esplendor, vestiu-se como um deles. Se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao fogo, não vestirá muito mais a vocês, homens de pequena fé? Portanto, não se preocupem, dizendo: ‘Que vamos comer?’ ou ‘Que vamos beber?’ ou ‘Que vamos vestir?’ Pois os pagãos é que correm atrás dessas coisas; mas o Pai celestial sabe que vocês precisam delas. Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas. Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará as suas próprias preocupações. Basta a cada dia o seu próprio mal. (Mateus 6: 25 a 34)



Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores

Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas. (Mateus 6:14,15)



E não nos deixes cair em tentação

Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca.” (Marcos 14:38)



Mas livra-nos do mal

O ladrão vem apenas para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente. (João 10:10)


Porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre

Pois o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos, e então recompensará a cada um de acordo com o que tenha feito. Garanto-lhes que alguns dos que aqui se acham não experimentarão a morte antes de verem o Filho do homem vindo em seu Reino”. (Mateus 16:27,28)



Ele lhes respondeu: “Não lhes compete saber os tempos ou as datas que o Pai estabeleceu pela sua própria autoridade. Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra”. (Actos dos Apóstolos 1:7,8)



Amém

Estas são as palavras do Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o soberano da criação de Deus.” (Apocalipse 3:14b)




sexta-feira, 15 de julho de 2011

 BEM MAL


Então disse o SENHOR Deus: “Agora o homem se tornou como um de nós, conhecendo o bem e o mal. Não se deve, pois, permitir que ele tome também do fruto da árvore da vida e o coma, e viva para sempre”. (Genesis 3:22)

Sabemos bem demais qual é o fruto da árvore do Conhecimento do Bem e do Mal: A escravidão do homem pelo homem, as guerras, a fome, a miséria, o dinheiro e suas consequências. Estas são algumas das consequências do facto de Adão e Eva terem desobedecido a Deus e comido do fruto dessa árvore. Mas... e antes ? Como era? Não tinham eles o conhecimento do bem e do mal? Como tomavam as suas decisões? Baseados em que critério? Deus diz: Agora o homem se tornou como um de nós, conhecendo o bem e o mal... é claro que Deus está a dizer que antes eles não conheciam nem o bem nem o mal. Antes eles não precisavam de saber, porque até à tentação do diabo, tudo para eles estava contido em Deus, tanto o certo como o errado: E o SENHOR Deus ordenou ao homem: “Coma livremente de qualquer árvore do jardim, mas não coma da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, certamente você morrerá” (Genesis 2:16,17). Não tinham tido a necessidade de pensarem por eles próprios porque Deus lhes dava tudo o que precisavam. Até a liberdade de tomarem decisões, ainda que eles não sentissem necessidade disso. As consequências dessa desobediência já as conhecemos e as vivemos nos nossos dia-a-dias, somos informados delas nos telejornais, na internet onde haja um noticiário. E sabemos que a tendência é para agravar, porque o ser humano cada vez menos quer conhecer Deus e obedecer-Lhe então nem se fala. Por isso Deus decretou que lhes fosse vedado o acesso à árvore da vida e o mal não se multiplicasse eternamente. Deus sabia que a partir daquele momento toda a humanidade não teria a necessidade de procurar o bem e o mal Nele porque já teriam eles próprios as suas convicções de bem e de mal, de certo e errado. Toda a Bíblia ensina-nos o que é o bem e o mal, o certo e o errado segundo a opinião de Deus. E Jesus traçou o caminho de volta a essa condição inicial. Por isso Ele foi o único em quem Deus pôde encontrar a obediência absoluta à Sua Autoridade, porque uma não subsiste sem a outra, para retirar o pecado do mundo: No dia seguinte João (Baptista) viu Jesus aproximando-se e disse: “Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! (João 1:29). Assim Jesus ensina-nos que devemos obedecer em primeiro lugar a Deus e também ensina-nos a perceber que em questões espirituais, os nossos raciocínios não irão servir para nada. Se Jesus raciocinasse só com a lógica humana não teria provavelmente ido para a cruz sabendo o que o esperava lá. Teria desistido talvez nos momentos em que suou sangue, no jardim do Getsêmani. Eu não conheço nenhum cristão a quem isso tenha acontecido: Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. (2ªCoríntios 4:16,17). Esse é o caminho: aprender o certo e errado segundo o que Deus nos diz na Sua Palavra que é a Bíblia e a "desaprender" o certo e errado segundo os nossos padrões humanos. Sabedoria de Deus versus sabedoria dos homens: A intenção dessa graça era que agora, mediante a igreja, a multiforme sabedoria de Deus se tornasse conhecida dos poderes e autoridades nas regiões celestiais, e acordo com o seu eterno plano que ele realizou em Cristo Jesus, nosso Senhor, por intermédio de quem temos livre acesso a Deus em confiança, pela fé nele. (Efésios 3:11,12)



A SÍNDROME DE POUCA ALTURA CRISTÃ

 Já afirmei algumas vezes neste blogue que, o que está dentro das pessoas em tempos passados é o mesmo que está hoje dentro de nós. A mesma resistência à Palavra de Deus, os mesmos argumentos, os mesmos sofismas, as mesmas fortalezas a resistirem ao convencimento do pecado e ensino do Espírito Santo. Mesmo para quem se diz de Deus. A mesma resistência à autoridade delegada a homens e mulheres, dada por Deus, com frases do tipo: Eu também tenho o Espírito Santo; eu também sou ungido (a): quem é você para me dizer o que é certo ou errado na minha vida? Eu também tenho dons e o nome de Jesus também me dá poder a mim; Quem o nomeou? Que igreja? E por aí adiante. Não pense que não tem todo o direito de fazer este tipo de afirmações porque tem. Deus deu-lhe liberdade para você escolher entre obedecer a Ele ou obedecer ao diabo (Romanos 6:16). A verdade é que não existe uma terceira opção, assim, mais neutra ou com um pézinho lá e um pézinho cá para contrabalançar. As pessoas de Corínto a quem o apóstolo Paulo escreveu cartas, tinham as mesmas fortalezas e resistências. Também tinham dons espirituais e “muita carne para moer”. Como nós hoje em dia igualmente. Assim que descobriram o poder de Deus convenceram-se que também já eram alguém e esqueceram-se de que é Jesus que diz e estipula quem é quem dentro do seu corpo que é a igreja: “...pois é Deus quem efectua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dele. (Filipenses 2:13). E essa igreja tem de estar em submissão e obediência para que satanás não lhe possa tocar. Vamos ler com calma o que Paulo escreveu na 2ªcarta aos Coríntios capítulo 10: 1 a 11 e verificaremos que ele se debatia com resistências à sua autoridade: Eu, Paulo, pela mansidão e pela bondade de Cristo, apelo para vocês; eu, que sou “humilde” quando estou face a face com vocês, mas “audaz” quando ausente! Aqui percebemos que Paulo sabia que alguns dessa igreja o desprezavam, desdenhavam da sua autoridade e nos seus corações já tinham levantado “muros resistentes à sua pessoa”. Rogo-lhes que, quando estiver presente, não me obriguem a agir com audácia, tal como penso que ousarei fazer, para com alguns que acham que procedemos segundo os padrões humanos. Paulo não está a ameaçá-los como aparentemente se poderá pensar, mas unicamente a adverti-los do perigo em que estão, quando afirmam que o pastor ou o líder, está a pregar e a agir na carne. Pois, embora vivamos como homens, não lutamos segundo os padrões humanos. As armas com as quais lutamos não são humanas; ao contrário, são poderosas em Deus para destruir fortalezas. Paulo está a dizer que é Deus quem justifica as suas acções e lhe dá a unção para as realizar. Destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo. E estaremos prontos para punir todo ato de desobediência, uma vez estando completa a obediência de vocês. Parece-me que Paulo estaria a dizer-lhes que eles teriam chances de se arrependerem das suas atitudes, por não estarem ainda espiritualmente maduros. Vocês observam apenas a aparência das coisas. Eles pensavam que por terem dons espirituais, e o nome de Jesus já poderiam descartar o ensino e a autoridade de Paulo sobre eles. Eles queriam fazer as coisas de Deus à maneira deles. Acontece muito nessas ocasiões retirar-se versículos bíblicos do seu contexto, convicções enganosas a sobreporem-se à Palavra de Deus e doutrinas falsas surgirem dessas convicções. Se alguém está convencido de que pertence a Cristo, deveria considerar novamente consigo mesmo que, assim como ele, nós também pertencemos a Cristo. Muitas vezes um homem ou mulher de Deus ouve dizer: ”Não, isso não pode vir de Deus; Deus não é assim; Deus não faria isso; isso é a sua interpretação”, quando na verdade dizem isso por pura ignorância altiva do que está escrito na Palavra de Deus.
Pois mesmo que eu tenha me orgulhado um pouco mais da autoridade que o Senhor nos deu, não me envergonho disso, pois essa autoridade é para edificá-los, e não para destruí-los. Esta é uma grande resistência que o homem (mulher) de Deus enfrenta quando fala o que está verdadeiramente escrito na Palavra e admoesta alguém para se consertar com Deus desviando-se do seu pecado. Acabam sempre por se sentirem ofendidos e não são poucas as vezes que afirmam que estão a ser amaldiçoados. Não quero que pareça que estou tentando amedrontá-los com as minhas cartas. Pois alguns dizem: “As cartas dele são duras e fortes, mas ele pessoalmente não impressiona, e a sua palavra é desprezível”. Saibam tais pessoas que aquilo que somos em cartas, quando estamos ausentes, seremos em atos, quando estivermos presentes. Todo o homem ou mulher de Deus tem de prestar contas primeiramente a Deus, sobre a missão e as almas que Deus lhe confiou. Essa responsabilidade é suficiente para se tomarem atitudes mais firmes ou duras, com quem pensa que “Deus é amor e vai entender os meus pecados”. Paulo está a dizer exactamente o contrário. Aqui está implícito uma passagem que Paulo dirá á igreja da Galácia:Tornei-me inimigo de vocês por lhes dizer a verdade?” (Gálatas 4:16). Se for necessário e se as resistências orgulhosas prevalecerem, ele agirá com o poder e a ousadia dadas por Deus necessárias para, destruir tudo o que se oponha à sã doutrina.
COMO VENCER NA FÉ


Há exemplos na Bíblia de pessoas que travaram o bom combate da fé e venceram. Foram pessoas que como nós tiveram dificuldades com o mundo que as rodeava, com as tentações de satanás, com os seus desejos, vontades e sentimentos... e venceram! Passaram por grandes adversidades e ainda assim depositaram a sua fé em Jesus Cristo. E isso ficou escrito para que nós contra toda a esperança, em esperança coloquemos a nossa fé também em Jesus Cristo, o autor e consumador da nossa fé. O episódio de Actos dos Apóstolos no capítulo 27 de 13 a 26, mostra-nos as palavras de Paulo diante da forte possibilidade de naufragarem durante a tempestade: Começando a soprar suavemente o vento sul, eles pensaram que haviam obtido o que desejavam; por isso levantaram âncoras e foram navegando ao longo da costa de Creta. Pouco tempo depois, desencadeou-se da ilha um vento muito forte, chamado Nordeste. O navio foi arrastado pela tempestade, sem poder resistir ao vento; assim, cessamos as manobras e ficamos à deriva. Passando ao sul de uma pequena ilha chamada Clauda, foi com dificuldade que conseguimos recolher o barco salva-vidas. Levantando-o, lançaram mão de todos os meios para reforçar o navio com cordas; e temendo que ele encalhasse nos bancos de areia de Sirte, baixaram as velas e deixaram o navio à deriva. No dia seguinte, sendo violentamente castigados pela tempestade, começaram a lançar fora a carga. No terceiro dia, lançaram fora, com as próprias mãos, a armação do navio. Não aparecendo nem sol nem estrelas por muitos dias, e continuando a abater-se sobre nós grande tempestade, finalmente perdemos toda a esperança de salvamento. Visto que os homens tinham passado muito tempo sem comer, Paulo levantou-se diante deles e disse: “Os senhores deviam ter aceitado o meu conselho de não partir de Creta, pois assim teriam evitado este dano e prejuízo. Mas agora recomendo-lhes que tenham coragem, pois nenhum de vocês perderá a vida; apenas o navio será destruído. Pois ontem à noite apareceu-me um anjo do Deus a quem pertenço e a quem adoro, dizendo-me: Paulo, não tenha medo. É preciso que você compareça perante César; Deus, por sua graça, deu-lhe a vida de todos os que estão navegando com você’. Assim, tenham ânimo, senhores! Creio em Deus que acontecerá do modo como me foi dito. Devemos ser arrastados para alguma ilha”.
Aqui está o segredo de vencer na fé nestas palavras: Paulo  declarou pertencer a Deus: apareceu-me um anjo do Deus a quem pertenço”; declarou servir a Deus: “e a quem adoro”; e afirmou a sua confiança na promessa de Deus: "Creio em Deus que acontecerá do modo como me foi dito."
Você pertence a Deus? O Senhor Jesus Cristo é o seu Senhor e Salvador? Entregou a sua vida para Ele? Arrependeu-se de coração dos seus pecados e crê que Jesus os perdoou todos quando foi para a cruz do Calvário? Você adora só a Deus e a sua vida é pautada pela Sua Palavra que é a Bíblia? Se a sua fé é em Deus (no que está escrito na Bíblia) então só lhe resta descansar Nele. Repare que Paulo só tinha a promessa de que ía salvar-se daquela tribulação tempestiva mas não sabia como Deus iria fazer. Ele calculou que seriam arrastados para uma ilha mas nunca afirmou que Deus lhe tinha dito que seria isso que Ele iria fazer para os salvar. Daí ser tão necessária, a fé confiante em Deus. Temos a promessa de Deus mas não sabemos como Deus a vai concretizar: “Assim como os céus são mais altos do que a terra, também os meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os seus pensamentos. (Isaías 55:9)
Deus sabe, o quanto eu preciso de ler e reler este episódio para me fortalecer, porque a fé vem por ouvir e ouvir a palavra de Deus. Ler e reler o que está escrito na Bíblia até entrar no meu coração. Neste momento, confio muito de que vou ser arrastada para uma ilha também.