quarta-feira, 13 de abril de 2011

Quantas vezes por dia você afirma e espera que Deus o mude? A única coisa que você sabe dizer é que é um incapaz, um incompetente e espera. Mas espera o quê? Dirá você: que Deus me mude. Mas se você próprio não quer mudar irá Deus forçá-lo? Pense nisso! Deus não força ninguém a fazer algo que a pessoa não quer. E é mais cómodo dizer que não consegue, do que querer mudar. Mudança significa novidade e novidade significa algo que não se conhece, não se controla e se desconfia. Como posso dizer a Deus para me mudar se eu não confio nele e tenho medo dessa mudança? Dizer que se confia é uma coisa e confiar é outra. Tudo com Deus implica mudança, acção, ressuscitamento. Da antiga maneira de pensar, de fazer as coisas, de “levar” a nossa vida. Vou mudar o quê se já está bom assim? Sim, quero mais tranquilidade, mais harmonia, mais afecto, mais dinheiro, mais saúde, etc, etc. Mas não quero ter provação para saber que paz é que Deus dá. Quero aquilo que eu imagino, não aquilo que Deus pode querer fazer comigo, disso tenho medo! Quero ter a sabedoria de Deus para ficar mais sábio mas não quero saber para que ela serve. Quero ter a comunhão do Espírito Santo mas não quero fazer o que Ele manda fazer, nem ouvir o que Ele diz acerca de mim e do que eu devo fazer pelos outros. Será que não se poderá conciliar Deus e o mundo? Tudo isto implica mudança e responsabilidade. Não adianta pedir dons ao Espírito Santo se tudo o que se pretende é não se envolver o suficiente com os irmãos em Cristo. Tudo o que eu quero é ir à igreja e fazer as coisas de acordo com a minha vontade, disponibilidade, enfim ser eu no comando da minha vida. Será que a ajuda que pede ao Espírito Santo é só para Ele realizar para si, aquelas coisas que você não consegue mesmo fazer? Deus diz que a mentalidade da carne é morte e que a mentalidade do Espírito é vida (Romanos 8:6). Que das obras da carne nada se aproveita. Será que você tem algo para dar para Deus? Será que quando você diz que quando abdicou de algo em prol de seguir a Deus, não está a ser orgulhoso e a realizar uma obra da carne? Será que quando diz que está no deserto em algumas áreas da sua vida não está a dizer a Deus para ele ter especial atenção a si e ao que está a sofrer por Ele? Será que quando dizemos coisas como: “Mesmo quando estava no mundo eu já fazia isto, ou dizia aquilo”- achando que somos menos pecadores que os outros ou que por isso nos chegámos a Deus mais facilmente, não estaremos a ser presunçosos? As pessoas que sabemos que ainda estão no mundo gostam de chamar aos seus pecados de “fraquezas”; e as pessoas que estão dentro das igrejas gostam de lhes chamar “dificuldades”. Mas ninguém gosta de se reconhecer um pecador porque essa verdade implica uma mudança de carácter e de vida. Implica humilhar-se perante Deus e desejar mudar para não ofender mais Deus. Estas são coisas que temos de colocar para nós mesmos ao nos confrontarmos com a Palavra de Deus. E pedir ajuda ao Espírito Santo para Ele nos conduzir a toda a verdade para sermos libertos e aprendermos a mudar. Joyce Meyer afirma num livro seu:”O ciúme, a inveja e a comparação de si próprio com os outros é infantil. Isso pertence inteiramente à carne e não tem nada a ver com coisas espirituais. Mas é uma das principais causas para uma vida de deserto.” Ninguém gosta de ser ciumento, invejoso, mal disposto, irritante, queixoso, medroso, infeliz, etc, mas o diabo gosta que nós sejamos e muitas vezes concordamos com ele. Muitas vezes achamos que estamos a seguir Deus, mas quando não queremos ouvir verdadeiramente o que Deus diz esquivamo-nos ao confronto com Ele, e dizemos: Deus entende! Deus sabe o quanto é difícil! E Deus está simplesmente a dizer-nos com todo o amor: Confia em mim! Não temas! Sê forte! Confia em mim! É por causa do sangue de Jesus que podemos ser fortes, corajosos, confiantes, e não porque temos essas qualidades em nós para dar para Deus. Para Deus só temos, para pôr aos Seus pés, a nossa gratidão, por Ele nos estar a mudar e a tornar mais fortes, mais corajosos e confiantes. Porque Jesus disse:” Sem mim nada podeis fazer.” Eu acredito que Deus só quer mostrar-nos o que nós somos para que nós percebamos no que Ele nos pode transformar e a que lugares nos poderá transportar, se nós confiarmos Nele. “Ele está atraindo você para longe das mandíbulas da aflição, para um lugar amplo e livre, para o conforto da mesa farta e selecta que você terá.” (Jó 36:16). Eu tenho de perceber e aceitar que há coisas erradas em mim que irão ser mostradas pelo Espírito Santo, pois Ele é que nos convence do pecado. Ele é que expõe o que está errado connosco, não para nos derrubar mas para nos mostrar, do que Ele é capaz de fazer por nós. Para nos conduzir a um lugar amplo e livre. Longe de tormentos e de sentimentos que nos prendem e nos fazem mal. Longe do poder de satanás. Essa esperança começa a operar em mim e eu decido acreditar e pôr fé nela. Sem essa esperança que o Espírito Santo coloca nos nossos corações quando começamos a querer mudar e a nos parecermos mais com Jesus, que é o nosso modelo, o nosso modo de pensar e de agir nunca mudará. Por isso a fé e a esperança andam de mãos dadas apartir do momento em que decidimos fazer as coisas à maneira de Deus. Faço estas perguntas, agora, também para mim mesma: Os pensamentos e os caminhos de Deus são de facto mais altos do que os meus? É a bíblia o único local onde posso tomar conhecimento dos pensamentos de Deus? Estão os meus pensamentos de acordo com os pensamentos de Deus? Quanto é que eu estou disposta a arriscar para mudar os meus pensamentos e consequentemente as minhas acções? Só vale a pena fazer estas perguntas se estivermos dispostos a saber as respostas.

A MENSAGEM DA CRUZ


Pois a mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo mas para nós que estamos sendo salvos, é o poder de Deus. (1 Coríntios 1:18)

Que poder é este que o Senhor Jesus fala? É o poder de ressuscitar para a vida aquilo que estava morto. A bíblia revela-nos no evangelho de João 5:24, que: “Eu lhes asseguro: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não será condenado, mas já passou da morte para a vida.Aqui o Senhor fala da ressurreição dos mortos no último dia. Fala da Sua missão salvadora, das Suas palavras poderosas para nos redimir e salvar, indicando-nos o que devemos e como as devemos praticar nas nossas vidas. Quem não as ouve está a morrer e já está condenado à ira eterna. Quem as ouve e não as pratica está igualmente morto. Mas quem as ouve e as pratica já passou da morte para a vida eterna ao lado de Deus. É esse poder de ressuscitar o que está morto, que se baseia toda a vida contida em Jesus. Ele disse: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente.” (João 10:10) Há muitas partes mortas nas nossas vidas que precisam de ressuscitar; sejam sonhos que se esvaíram com o tempo, esperança, mudanças, planos colocados de parte, desejos, alegria, vontade, cura e outros. Há também coisas mortas em nós que nos tiram a alegria de viver e a vontade de ser alegre. Essa é a mensagem da cruz, a boa nova, que nos diz: É possível ressuscitar para a vida. Mas Jesus lhe disse: “Siga-me, e deixe que os mortos sepultem os seus próprios mortos”. (Mateus 8:22), E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará”. (João 8:32). É loucura pensar que um homem, ensanguentado, moído de pancada, pregado numa cruz, é o verdadeiro e único Deus em carne e osso. Não é a imagem que se faz de alguém poderoso e vitorioso. Certamente não foi a imagem que os Seus discípulos esperavam ver de alguém que se dizia Filho de Deus e Rei. Também nós temos dificuldade de entender a fundo o que esse caminho que Ele trilhou, significa verdadeiramente. E o porquê de ter sido dessa forma, tão sofrida e para nós, tão desnecessária, para alguém que se diz Deus. Estamos no fundo um pouco desapontados e confusos. Então Jesus não dizia que era vida? E morreu? Então Deus pode morrer? E se morreu porque não pôde morrer cheio de pompa e circunstância como é devido aos grandes reis e senhores?
Afinal morreu na maior agonia humana e numa cruz dedicada aos malditos. Como pode ser Deus?

Mas Deus escolheu o que para o mundo é loucura para envergonhar os sábios, e escolheu o que para o mundo é fraqueza para envergonhar o que é forte. Ele escolheu o que para o mundo é insignificante, desprezado e o que nada é, para reduzir a nada o que é, a fim de que ninguém se vanglorie diante dele.(1 Coríntios 1:27 a 29)

O SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós.” (Isaías 53:6b)

Depois do sofrimento de sua alma, ele verá a luz e ficará satisfeito; pelo seu conhecimento meu servo justo justificará a muitos e levará a iniquidade deles.” (Isaías 53:11)

A principal razão da nossa morte ainda em vida é o pecado. O pecado afasta-nos de Deus, do conhecimento de Deus, da presença de Deus. Você não acredita no pecado? Não? É uma palavra feia, antiquada e religiosa, que não está no seu vocabulário moderno e progressista? É isso? Como você chamaria ao acto do seu marido ou esposa, ou namorado (a), ou companheiro (a), ou alguém com quem mantém uma relação amorosa o (a) traísse com outra pessoa? Traição? Adultério? E supondo que é vitima de uma burla, ou de um roubo, ou de um abuso (dos mais diversos que existem)? Ou se fosse você mesmo a cometer esses actos? Uma coisa é certa: Nem na lei de homens são actos ou atitudes dos quais alguém se deva orgulhar e certamente serão punidos pela lei, se quem os pratica for apanhado a os cometer. Quanto mais na Lei de Deus! Chamam-se pecados! E a linguagem de Deus é atemporal e universal, não há como fugir dela. Foi Deus quem decretou o que é certo ou errado, o que é verdadeiro e o que é falso. E nós temos liberdade, dada por Ele, para deturpar e perverter o que Ele diz. E pagar o preço disso também. Por isso Jesus foi para a cruz, como o mais miserável dos homens, pois é o que nós somos quando estamos afastados da presença de Deus por causa dos nossos pecados:

Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus.” ( 1 Coríntios 5:21)

Quando você se voltar para Jesus Cristo, inclinar os seus ouvidos e abrir o seu coração para as Suas palavras, coisas maravilhosas começarão a acontecer-lhe. Vou exemplificar na Palavra de Deus, que é a Bíblia:

Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu: sermos chamados filhos de Deus (reconciliados podendo entrar na presença de Deus e as nossas orações serem ouvidas), o que de fato somos! Por isso o mundo não nos conhece, porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser (ressuscitados com um corpo glorificado), mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele (Jesus), pois o veremos como ele é. Todo aquele que nele tem esta esperança (de alcançar a vida eterna) purifica-se a si mesmo, assim como ele é puro. Todo aquele que pratica o pecado transgride a Lei (de Deus); de fato, o pecado é a transgressão da Lei. Vocês sabem que ele se manifestou para tirar os nossos pecados (Jesus fez-se igual aos homens), e nele não há pecado. Todo aquele que nele permanece (quem ouve e pratica as Suas palavras) não está no pecado. Todo aquele que está no pecado não o viu nem o conheceu (é um pecador destinado à ira de Deus e ao inferno). (1João 3: 1 a 6)

Respondeu Jesus: “Se alguém me ama, obedecerá à minha palavra. Meu Pai o amará, nós viremos a ele e faremos morada nele.” (João 14:23)

Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra”. (Actos dos Apóstolos 1:8)

Mas quando o Espírito da verdade vier, ele os guiará a toda a verdade. Não falará de si mesmo; falará apenas o que ouvir, e lhes anunciará o que está por vir. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu (de Jesus Cristo) e o tornará conhecido a vocês.” (João 16: 13,14)

Digo-lhes a verdade: Aquele que crê em mim fará também as obras que tenho realizado. Fará coisas ainda maiores do que estas, porque eu estou indo para o Pai. E eu farei o que vocês pedirem em meu nome, para que o Pai seja glorificado no Filho. O que vocês pedirem em meu nome, eu farei.” (João 14: 12 a 14)

Disse-lhe Jesus: “Não lhe falei que, se você cresse, veria a glória de Deus? (veria o milagre acontecer) (João 11:40)

Estes são alguns exemplos da loucura da mensagem da cruz. A Bíblia está recheada de coisas maravilhosas prometidas por Deus, para quem decidir entregar a sua vida para o Senhor Jesus. Você tem conhecimento de algo mais louco do que alguém morrer pregado numa cruz para assim curar, libertar e salvar toda a raça humana? E, que antes de assim morrer, afirmar que iria ressuscitar ao fim de três dias? Mas você ainda pode dizer que houve muitos que morreram numa cruz. Então pense só nisto: que probabilidades teria de sobreviver ao tempo, um episódio aparentemente tão banal, de um suposto criminoso, morto às mãos de um obscuro perfeito de uma pequena província do Império Romano, chamado Pôncio Pilatos? Provavelmente nenhuma! Porque então, teria o poder de perdurar no tempo, a ponto de dividir toda a história humana em duas partes: antes e depois do seu próprio nome, Jesus Cristo? Porque só Jesus Cristo é Deus! Pense bem, não existe nem nunca existirá: antes e depois de Maomé; ou antes e depois de Maria; ou antes e depois de Buda, etc, etc! E porquê? Porque nenhum deles é Deus! Quando qualquer pessoa deste mundo, seja de que cultura for, precisar de emitir um documento oficial, a data desse documento terá escrito nele: 2011. Há 2011 anos que o Senhor Jesus veio a este planeta com uma missão salvadora que mais ninguém poderia executar. Só Deus tem sangue puro! Só Deus pode perdoar pecados! Só Deus pode salvar a Humanidade da perdição eterna! Esta é realmente uma mensagem muito louca , com um símbolo muito louco, com seguidores muito loucos, que têm a certeza de coisas que esperam e a convicção de coisas que não vêem. Esta mensagem terá um dia um fim mas para os loucos por Jesus Cristo que já estarão salvos, foi o poder de Deus.